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Participantes desta  27ª edição do rali dos Sertões seguem desbravando os 4.744 quilômetros entre Campo Grande (MS) e Aquiraz (CE), numa aventura de 2.838 quilômetros cronometrados que iniciou ontem (domingo, 25 de agosto) e segue até 1º de setembro. Mais do que isso, a edição comprovou a força dos UTVs – categoria que, de fato, invadiu o maior rali das Américas.

Eles vieram para ficar. Em três edições o número de UTVs no rali dos Sertões saltou 88%. Você trocaria sua moto por um?

Eles vieram para ficar. Em três edições o número de UTVs no rali dos Sertões saltou 88%. Você trocaria sua moto por um?

Os Utility Task Vehicle – Veículo Utilitário para Tarefas ganharam um categoria na prova apenas em 2012, quando havia 12 veículos em disputa. Em sete anos o número saltou para 55, um significativo aumento de quase 4 vezes. Para se ter uma noção, só de 2017 para cá a participação cresceu 88% – ao mesmo passo em que a dos quadriciclos caiu pela metade, de 12 para seis no mesmo período.

Cara de mau

Cara de mau

Com pegada de protótipo, desempenho supreende

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Susto!

Susto!

Durante o prólogo um acidente colocou à prova a segurança dos UTVs - e tirou nota azul

Invasão

Invasão

Categoria tem crescido a cada ano e, muito em breve, pode superar as motos

Quadriciclos minguam

Quadriciclos minguam

À medida que os UTVs crescem, os quadris caem. Dos 12 de 2016 apenas seis estão lá

UTVs invadem o rali dos Sertões

Mas o que está por trás do sucesso dessas máquinas com cara de protótipo e espirros de turbo? Segurança para quem sai das motos ou quadris, economia para quem deixa os carros e uma dose absurda de diversão para todos – e até relativo conforto. Esse playground sobre rodas é possível graças a fusão de características e até itens de motos e carros. Dessa mistura saíram motores (turbo alimentados, em alguns casos) de quatro cilindros que ultrapassam os 170 cavalos de potência, câmbio CVT, chassi tubular e uma dieta magra, que lhe rende algo na casa dos 700 kg. Faça as contas, é diversão na certa.

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“É como andar de kart na terra; um brinquedão”

Toda essa teoria é comprovada na prática por pessoas como Marcelo Damini e Carlos Brites, piloto e navegador do UTV #231 na 27ª edição do Rali dos Sertões. Moradores de Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente, eles são apaixonados pela categoria e estão em busca do primeiro título na categoria – está perto, eles já têm um vice no currículo.

Brites e Damini: quem troca o carro pelo UTV não volta mais

Brites e Damini: quem troca o carro pelo UTV não volta mais

“O UTV fica o tempo inteiro derrapando, é prazeroso demais. É como andar de kart na terra”, destaca Carlos Brites. “Ele tem um custo mais baixo que as caminhonetes e também é bem mais confortável, graças ao trabalho das suspensões. Quem sai dos carros para os UTVs não volta mais”, complementa o navegador, como quem convida aventureiros a se juntarem no desafio. Quer saber tudo sobre o Sertões? Clique aqui.

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Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza