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Se o ídolo argentino – e agora campeão mundial – Lionel Messi não é muito chegado em motos, não podemos dizer o mesmo de Francesco Totti. O atacante que ajudou a Itália a vencer a Copa do Mundo de 2006 é doido por motocicletas, tanto que chegou a se arriscar como dono de equipe de motovelocidade! Conheça essa curiosa história entre gramados e pistas.

Ídolo e jogador, Totti teve uma equipe de motovelocidade

Aparentemente, quase todo italiano nasce com uma paixão pela velocidade, massas, moda, falar alto, gesticular e, claro, futebol. Não à toa que o país tetracampeão mundial é responsável também por produzir máquinas e pilotos incríveis. Aqui podemos citar dois dos (senão os) maiores do mundo: Giacomo Agostini e Valentino Rossi.

Já o jogador Francesco Totti deu seus primeiros passos no time AS Roma. Além da qualidade como jogador, ao decorrer da carreira o atleta ficou marcado por suas demonstrações de amor pelo clube e pela seleção.

A paixão por velocidade veio desde cedo e, como sabemos, as motos não são muito recomendadas (ou até permitida) para jogadores. Então, Totti viu a oportunidade de unir o útil ao agradável. Em 2005, o atleta fundou o projeto Totti Top Sport.

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Equipe de motovelocidade

Na época, a empresa Numberten, que representava o jogador, em parceria com a 3C Racing, fundou uma equipe para disputar campeonatos de 125 cc. Assim, a ideia era criar uma grupo que desse a oportunidade para jovens talentos disputarem campeonatos por toda a Europa.

Os pilotos Mattia Pasini e Manuel Hernandez foram os primeiros a acelerar pela equipe. Durante entrevista na cerimônia de apresentação, Totti comentou um pouco sobre a sua história com a motovelocidade e os objetivos da equipe.

equipe de motovelocidade

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Sempre gostei de motociclismo e este projeto surge no momento certo. Costumava apoiar o Rossi, mas agora estou 100% atrás do Mattia e do Manuel. Gostaria de testar a moto em breve, para ter a oportunidade de sentir pelo menos uma vez o que os pilotos costumam experimentar.”

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Paixão de infância

Embora o projeto não tenha sido duradouro, o jogador de futebol nunca deixou a paixão pela motovelocidade. Tanto que em 2017, logo após ter pendurado as chuteiras, o então dirigente técnico da Roma esteve na etapa da MotoGP de Misano e aproveitou para subir em uma das máquinas da Ducati, pilotada pelo conterrâneo Andrea Dovizioso.

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Recentemente, o jogador registrou um momento em que levava o filho na garupa de uma moto pelas ruas de Roma. Sendo assim, parece que essa demonização das motos no futebol não pode virar regra na Itália.

 

Thiago Ruanovi
Desde criança apaixonado pelo esporte a motor e através dele, conheceu essa coisa chamada comunicação.