Kawasaki Ninja 250R - Preco, Ficha Tecnica, Consumo, Fotos e Video
Kawasaki Ninja 250R
A Kawasaki Ninja 250 R fez uma série de fãs no Brasil e ainda hoje é cogitada por quem busca sua primeira esportiva. Na época, o modelo disputava espaço no acirrado segmento das esportivas de 250 cm³ com concorrentes como Kasinski Comet GT 250R e Honda CBR 250R. Confira todos os detalhes da moto que esteve à venda no mercado nacional de 2009 a 2012.
Kawasaki Ninja 250 R: ficha técnica, fotos, videos, consumo
A Kawasaki Ninja 250R foi a precursora das Ninja 300 e Ninja 400. O modelo que chegou no Brasil era semelhante ao produzido para o mercado europeu, que oferecia a injeção eletrônica - lançada no segundo semestre de 2007 como modelo 2008. Vale lembrar que a moto tinha sua versão carburada à venda ao mercado norte-americano.
Assim, tratava-se de uma esportiva atualizada às mais recentes novidades para o mercado nacional. No conjunto, banco baixo, leve, aceleração linear, bons freios e visual esportivo. No entanto, o modelo original 2009 chegou ao país primeiramente importado de forma ainda independente.
No segundo semestre daquele mesmo ano, a Kawasaki inaugurou a sua subsidiária e a linha de montagem em Manaus (AM). E a 250R representava aqui no país a chegada de uma categoria intermediária - entre as 250cc monocilíndricas e as 600cc. O novo modelo Ninja oferecia um novo patamar de potência e design inspirados por modelos de alta cilindrada da marca.
Potência e consumo da Ninja 250 R
A Kawasaki Ninja 250 R era movida por um motor de dois cilindros paralelos, com refrigeração líquida e comando de válvulas duplo (4 válvulas por cilindro). Um propulsor que entregava 33 cv a 11.000 rpm e torque de 2,2 kgf.m a 8.200 rpm.
Em nosso test-ride do Motonline, tivemos uma referência do consumo da moto, andando pouco e em circuito fechado. Trafegando em velocidades compatíveis com o uso normal em rodovias e urbano, foram 173,9 km que consumiram 6,249 litros de gasolina aditivada, resultando na média de 27,82 km por litro.
Tudo isso em conjunto com peso de 169 kg em ordem de marcha. Diga-se passagem, o modelo era deficiente em baixas rotações, por isso precisava de altos regimes para entregar sua melhor performance. E quando entregava, era capaz de alcançar os 100 km/h em cerca de 9 segundos e passar dos 150 km/h.
Conjunto de sucesso da Ninjinha
O caráter dessa pequena Ninja era realmente esportivo, mas não deixava os iniciantes e despreparados com uma moto explosiva nas mãos. Assim, o consumidor ao comprar uma pequena Ninja 250 R tinha uma motocicleta divertida, mas não perigosa.
Para uma boa ciclística, a Ninjinha contava com garfo telescópico na dianteira de 37 mm e curso de 120mm. Na traseira, estava o monoamortecedor a gás com regulagem e 130 mm de curso. Outro destaque era o conjunto de freios a disco em forma de pétala em ambas as rodas.
Preço da Ninjinha 250
A Ninjinha Ninja 250R chegou em 2009 custando R$ 18.800 e depois de 20 agosto passou a ter o preço público sugerido de R$ 15.550. Valor reduzido provavelmente em função da sua nacionalização na montagem em Manaus.
Ninja 300 e Ninja 400
As concorrentes logo preparam suas respostas a 250R, desta forma, quatro anos depois a Kawasaki apresentou uma nova moto. Para buscar manter-se na liderança de performance na categoria foi lançada a Ninja 300 - que tinha novo design e 39 cv.
E a performance da nova Ninja 300 não teve concorrência, até que a Yamaha apresentou a carenada R3 em 2015 com 42 cv. Como resposta, a Kawasaki lançou a Ninja 400 com seus 48 cv - com potencial de acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 6 segundos e alcançar 180 km/h reais.
As revisões são a cada 3 mil km, a moto está com 40000km, e não teve nenhum problema grave, fora as manutenções rotineiras, a relação ainda está boa, quando troquei as velas normais pelas iridium melhorou o consumo na cidade. Na estrada não mudou permanece nos 18km/l, a 80km/h em sexta marcha está próximo dos 6 mil rpm, a 120km/h em sexta marcha está próximo dos 9 mil rpm e a 140km/h em sexta marcha está próximo dos 10,3 mil rpm
Tem um consumo razoável, na cidade trocando marchas com 4mil rpm, faz 16km/l, na estrada em média a 115km/h com 150kg (piloto+garupa) faz 18km/l, trecho com poucas subidas. É necessário reduzir 5ª dependendo da subida para manter esta velocidade, sozinho "carenando", dá para subir a 130 -140km/h.
Se quiser desempenho tem q trocar bastante marchas.
A suspensão é boa, faz as rodas permanecerem em contato com o solo, transmitindo boa parte das irregularidades do piso ao piloto. Dá para inclinar bastante com ela, mas é bom lembrar que não é uma superesportiva, e também prestar atenção com o escapamento e o descanço.
Freia bem, dependendo da força trava a roda dianteira.
Tem um som característico.
Tive problema com guidão tremendo somente ao soltar as mãos do guidão, foi resolvido desentortando a roda, e agora da tampa do escapamento original que caiu.
Não sei se realmente é culpa da gasolina, ou é dos mecânicos que não conseguem regular a marcha lenta dela, em dias frios abaixo dos 20ºC, mesmo após o motor esquentar as vezes morre ao parar.
- Freios
- Dirigibilidade;
- Iluminação do farol;
- Qualidade das peças no geral;
- Posição confortável, não é tão esportiva.
- Baixa vibração
- Conforto dos bancos;
- Parafusos de enfeite no escape do escape original enferrujam; (esses parafusos parecem de enfeite pois pensava q a parte cromada era rebitada, mas não o são, eles seguram aquela tampa do escape)
- Falta lampejador de farol alto, pisca alerta;
- Pneus originais duros de mais, tem alta durabilidade, mas em dias frios, ou chuvosos tem certo problema, mas só dirigir com cautela que reduz o problema.
Sua arrancada é mansa mas só engana, depois dos 7000 rpm a moto se transforma, permite que ande com giros altos mantendo uma performance mais agressiva e surpreendendo muitas motos ou uma tocada mais calma com economia de combustível.
Sem vibrações ou sustos em alta velocidade, mas é uma 250 não dá pra tocar pensando que vai acompanhar uma 500 ou outras, mas é uma brincadeira legal.
Vale a pena o investimento.
Como é uma esportiva, mesmo de entrada, a suspensão é um pouco dura sem o conforto de uma Fazer, mas faz parte da proposta da moto!
um motor com 2cilindros em linha, com excelente performance em alto giro.
Em baixa, o torque deixa um pouco a desejar e o giro do motor demora a subir, até o ponto de real aproveitamento.
Esteticamente,
não acho um visual bonito e o painel analógico também não agrada.
e a moto é visualmente pequena
Sobre ergonomia,
ela tem uma melhor posição de pilotagem para cidade, menos cansativa,
mas pelo tamanho pequeno, para pessoas com mais de 1,80 a moto se torna desconfortável
(no meu caso, que tenho 1,90 a Comet se torna mais confortável pelo porte)
Resumindo
a moto é uma excelente entrada para o mundo das esportivas, e eu recomendo
Motor Bicilíndrico em linha;
Ótimo acabamento;
Refrigeração liquida;
Boa Ciclística;
Podia ter mais potência em baixa e o giro do motor demora muito a subir;
Esteticamente não gosto do visual da moto e do painel analógico;
Manutenção muito cara;
Quando andando "com o torque nas mãos" a moto faz qualquer coisa que você quiser, desde acelerar instantaneamente até parar, fazer curvar arrastando a pedaleira no chão ou ir de 0 a 100km/h em 5,4segundos.
O comportamento em autódromo é o de uma tipica Esportiva e a diversão é garantida.
A freagem da moto é MUITO BOA. E falando em freios, um conselho que dou: As pastilhas de freio de ambas as rodas é o mesmo modelo da pastilha dianteira da Fazer 250.
A moto poderia ter um aro mais largo, juntamente com o pneu. Quando troquei o traseiro por um 140, a segurança nas curvas melhorou muito.
O engate de marchas é perfeito, e achar o neutro quando se pára nos semáforos é fácil e intuitivo.
O Preço da manutenção em autorizadas é absurdo, e a Kawasaki deveria rever tanto o preço quanto a qualidade que suas revendas aplicam.
A moto é ótima. De longe é a melhor aquisição que tive.
Recomendo 100%.
-Velocidade final;
-Dirigibilidade;
-Freagem;
-Cambio preciso;
-Giro;
-Consumo em Viagens;
-Posição de Pilotagem;
-Preço;
-Acabamento;
-Motor Bicilíndrico.
-Design do tanque de combustível;
-Aderência dos pneus em curva;
-Torque em baixa;
-Autonomia poderia ser maior (tanque de 19L);
-Conforto para o Garupa;
-Manutenção na Autorizada;
-Preço das Peças.