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Quando o assunto é como escolher minha primeira moto é natural que muitas dúvidas passem pela cabeça do (ou da) aspirante a motociclista. Qual a melhor marca? Qual o modelo mais indicado? Como não me arrepender? São questões normais já que ninguém quer começar sua carreira sobre duas rodas com o pé esquerdo.

Escolher a primeira moto é uma tarefa que exige certo cuidado, a começar pela definição de qual o seu estilo

Por isso separamos modelos que podem ser boas escolhas para quem está buscando sua primeira moto. Como você ainda não tem experiência no trânsito evitamos opções mais pesadas, potentes e ariscas, e optamos por motos de entrada, leves, dóceis e maleáveis. E mais baratas, também, afinal nem todo mundo pode comprar um super lançamento logo de arrancada.

Como escolher minha primeira moto

Muitos critérios devem ser levados em consideração antes de comprar a sua primeira moto. Muito mais do que o valor que você quer ou pode investir.

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A primeira moto pode ser maior? Claro que sim. As naked de aproximadamente 300 cm³, como a BMW G 310 R, podem ser uma boa pedida para quem tem orçamento mais generoso, entre R$ 25 mil e R$ 30 mil

É preciso respeitar o seu estilo, suas preferências, e também o uso que ela terá nas suas mãos. Se é uma moto para rodar exclusivamente na cidade, indo e vindo do trabalho, um scooter pode ser uma ótima pedida. Já se o asfalto da sua cidade não é dos melhores ou se você gosta de encontrar novos destinos em estradas de terra, é bom considerar uma trail.

Por isso a nossa lista está dividida em categorias. Já os preços se referem a modelos 0km e são avaliados pela FIPE, então representam uma média dos valores praticados pelo mercado e não os sugeridos pelas fabricantes. Boa escolha.

Para quem quer praticidade

1) HaoJue Lindy (R$ 9.842)

Leves, ágeis, com câmbio automático e repletos de porta trecos os scooter são sinônimo de praticidade. E aqui estamos falando do mais barato deles. O Lindy conta com freio a disco na roda dianteira, partida elétrica e pneus sem câmara. Também vem equipado com bauleto de 26 litros e possui um pequeno compartimento, de 11 litros, abaixo do banco. Além disso, de acordo com a Haojue, seu consumo é de aproximadamente 35 km/litro.

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2) Honda PCX (R$ 16.042)

Com quase 27 mil unidades emplacadas em 2020, o PCX é com folga o scooter mais vendido do Brasil. Entre os porquês do sucesso está o bom nível de acabamento e também itens de série do modelo que pode contar com freio ABS na roda dianteira, painel digital, tomada USB, sistema smartkey, idling stop e compartimento sob o assento capaz de levar um capacete integral e mais alguns pequenos objetos. Ele também tem a versão CBS, mais barata e com freios combinados. Seu consumo médio é de 40 km/litro. Veja o teste.

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3) Honda Biz 110i (R$ 10.161)

Lançada em 1998 ela é uma velha conhecida de todos nós e um sucesso de vendas há mais de 20 anos, com mais de 3 milhões de unidades fabricadas. Estamos falando da Honda Biz, a Brazil’s Cub.

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A 110i é a versão de entrada, mais simplificada, sem o painel digital, freio dianteiro à disco ou rodas de liga leve – todos itens presentes na Biz 125, que custa R$ 12.465. Porém, possui tomada 12v e os tradicionais porta-objetos sob o banco e câmbio semi automático (na verdade, a embreagem que é automática), uma marca assinada no modelo. Seu consumo pode atingir os 50km/litro. Lembre o teste.

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Para rodar na cidade

4) Honda Pop 110i (R$ 8.102)

Por favor, não lhe julgue pelo visual exageradamente simples. A Pop é uma das motos mais honestas do Brasil, cumprindo com êxito seu propósito de ser um veículo confiável, ágil e extramamente econômico, seja na hora de abastecer ou de investir em manutenção. Quem quer ir e vir de e para qualquer lugar sem se preocupar com gastos extra pode ter nela uma aliada, assim como no seu consumo que beira os 50 km/litro. Teste.

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5) Yamaha Factor 150 (R$ 12.022)

A Factor 150 dá sequência a um dos maiores sucessos recentes da Yamaha no Brasil, a linha YBR. Para isso alia o bom desempenho de seu motor de 12,2 cv e 1,28 kgf.m de torque a um bom nível de acabamento, especialmente na cor preta – em que o tanque combina com os demais detalhes. O tanque de 16 litros em parceria com o consumo na casa dos 40 km/litro lhe garantem ótima autonomia, acima dos 600 km. Também é possível optar pela Factor 125i, mas o melhor desempenho e acabamento da 150 compensam os R$ 1.041 a mais que ela custa.

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Para ir a qualquer lugar

6) Honda Bros 160 (R$ 15.642)

O posto de terceiro modelo mais vendido do Brasil se justifica por três fatores: versatilidade, economia e resistência. Como uma boa moto de uso misto, a Bros 160 é uma ótima opção para rodar na buraqueira da cidade ou ir muito além dela, encarando até trechos de terra. Com uma receita simples não tem freios ABS ou um belo painel digital, mas agrada pelo conforto e confiabilidade do conjunto. Seu consumo médio é de 35 km/litro. Veja o comparativo com a Crosser.

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7) Yamaha Crosser S (R$ 15.012)

A principal concorrente da Bros aposta em itens de série exclusivos para se distanciar da rival. Entre eles, freio ABS na roda dianteira e suspensão traseira com link, além de qualidade de acabamento superior em carenagens e painel. É movida pelo mesmo motor da Factor (e Fazer) 150. Seu consumo médio fica próximo dos 38 km/litro. Veja o teste.

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8) Dafra NH 190 (R$ 14.540)

A NH 190 é a mais potente da nossa sub-lista de motos trail, com 18 cv e 1,6 kgf.m. Além disso, é a única das três movida por um motor de arrefecimento a líquido, sendo este seu principal ponto forte. Seu funcionamento é linear e o uso em rodovias é beneficiado pelo câmbio de seis velocidades. Outra exclusividade: sua iluminação é full LED. No nosso teste seu consumo médio foi de 34,5 km/litro.

 

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Para quem busca alguma esportividade

9) Dafra Apache RTR 200 (R$ 13.648)

Banco bipartido, spoiler sob o motor, falsas saídas de ar no tanque e escapamento exclusivo. Tá achando que a Apache RTR 200 é só visual? Sua aspiração esportiva é reforçada pela embreagem deslizante (que evita o travamento da roda em frenagens bruscas), uma exclusividade na categoria, e pela potência do motor de 197 cm³ que entrega 21 cv de potência – praticamente os mesmos números da Fazer 250. Em nosso teste, chegou a rodar 38 km/litro.

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10) HaoJue DR 160 (R$ 15.335)

Estrela da HaoJue em seu primeiro Salão Duas Rodas, em 2019, a DR 160 logo chama atenção pelo visual agressivo e repleto de ângulos. O modelo adota suspensão dianteira invertida e freio a disco nas duas rodas, além de um completo painel digital que informa até sobre o nível de carga da bateria. Para fechar o pacote, toda a iluminação é em LED. Seu motor de 162 cm³ entrega 15 cv de potência e 1,43 kgf.m de torque e, de acordo com a HaoJue, faz até 48 km/litro.

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11) KTM 200 DUKE (R$ 21.590)

É sacanagem falar que a Duke 200 entrega ‘alguma’ esportividade sendo que ela tem 26 cv e 1,98 kgf.m para empurrar apenas 138 kg, né? No nosso teste comprovamos que ela é sim uma das motos pequenas mais divertidas do nosso mercado. Além da potência, ganha pontos pelo visual, nível de acabamento, suspensão invertida, painel digital completo (incluindo consumos médio e instantâneo) e freios ABS nas duas rodas. Numa tocada mais esportiva, seu consumo é de aproximadamente 25 km/litro, número que sobe aos 32 km/litro para quem dosar o acelerador.

Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza