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Prontas para trabalhar em altas rotações, as naked cativam um público que curte esportividade. Outra característica que faz a cabeça de muita gente por aí são seus belos motores, sejam volumosos ou compactos, totalmente expostos. Por isso, aqui apresentamos as naked mais baratas do Brasil.

Elas podem ser mais agressivas, como a 390 Duke, ou equilibradas e até econômicas, como a CB 500F, mas todas prometem ser ótimas parceiras nos seus finais de semana

Twister e Fazer são naked?

Antes de exibir a lista, precisamos fazer duas observações. A primeira é sobre o conceito de naked. As montadoras adotam critérios particulares (e divergentes) nesta classificação, então nós optamos pela versão oficial e imparcial.

Veja também:

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Segundo a Abraciclo, naked é um moto com motor exposto e de alto desempenho. Assim, é similar a uma sport, mas sem carenagem. Desta forma, descartamos modelos como a Honda CB 250F Twister, Yamaha Fazer 250 e Dafra Apache 200 por não se enquadrarem nas características.

Apesar de serem chamadas pelas suas fabricantes de naked, modelos como a CB Twister e a Fazer 250 não se enquadram nas regras da categoria estabelecidas pela Abraciclo

A outra observação é sobre os preços. Para ser mais justo com quem lê, adotamos o preço médio praticado pelo mercado – que é avaliado pela FIPE. O período de referência é junho de 2021. Assim, os valores são mais próximos aos encontrados nas concessionárias do que aqueles sugeridos pelas fabricantes.

Conhecia esta esportiva? A TVS Apache 310 RR é uma ‘G 310 R com carenagem’, fabricada pela indiana parceira da BMW

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As 7 naked mais baratas do Brasil 2021

Chega de papo. Confira aqui as naked mais baratas do Brasil à venda atualmente. Desejamos uma boa escolha!

1 – Yamaha MT 03 (R$ 28.705)
2 – Kawasaki Z 400 (R$ 29.595)
3 – KTM 390 Duke (R$ 29.980)
4 – BMW G 310 R (R$ 31.045)
5 – Honda CB 500F (R$ 34.910)
6 – Kawasaki Z 650 (R$ 40.701)
7 – Yamaha MT 07 (R$ 43.749)

1 – Yamaha MT 03 (R$ 28.705)

Não é estranho ver a MT 03 no topo da lista de naked mais vendidas do Brasil. Afinal, a menor Master of Torque à venda no país alia um bom projeto ao menor preço entre suas concorrentes.

Nova geração da MT 03 chegou ao país no ano passado com a missão de manter a moto no topo das naked mais vendidas no Brasil. Deu certo

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Com visual renovado no ano passado, ela é movida por um motor que já conhecemos bem. Tem dois cilindros, 4 vávlulas por cilindro, 321 cm³, arrefecimento a líquido e produz 42cv de potência máxima a 10.750 rpm e 3 mkg.f de torque a 9.000 rpm. Além disso, tem painel digital, luzes em LED e supensão invertida.

 

2 – Kawasaki Z 400 (R$ 29.595)

Concorrente direta da MT, a Kawasaki Z 400 também tem seus atibutos. Destaque ao motor inédito de dois cilindros paralelos e 4 válvulas por cilindro (DOHC) que gera 48 cv e 3,9 kgf.m de torque – a 10.000 e 8.000 rpm, respectivamente. Em comparação à antecessora Z 300, ela é 23% mais potente, tem 40% mais torque e está 6 kg mais leve.

Além do visual atualizado com a família Z, a 400 resolveu o problema que a 300 tinha com a falta de torque. Agora são 4,8 kgf.m disponíveis a 8.000 rpm

O conjunto ainda conta com iluminação em LED, painel digital e embreagem deslizante, ausente na principal rival. Já o visual é inspirado inspirado na ‘filosofia Sugomi’, remetendo às grandes motos da família Z. Apesar das qualidades, emplacou apenas 1.271 unidades no ano passado – ante 6.610 da Yamaha.

 

3 – KTM 390 Duke (R$ 29.980)

Primeira monocilíndrica da lista, a KTM 390 DUKE segue como uma das naked mais baratas do Brasil. O modelo chegou ao país em 2015, recebeu nova geração em 2018 e segue apostanto na proposta ‘ready to race’.

Ninguém duvida da vocação esportiva da 390 DUKE, irmã da esportiva RC 390. Então sim, ela tem uma ‘versão’ carenada

Fazendo jus ao slogan, a 390 é uma moto quase arisca. Pronta para fazer qualquer piloto feliz numa pista ou kartódromo, é movida por um motor de um cilindro, arrefecido a líquido, DOHC, de 373 cm³ e que entrega 44 cv (9.000 rpm) e 3,7 kgf.m de torque (7.000 rpm). Seu peso total é de apenas 139 kg. Recentemente ganhou novas cores.

 

4 – BMW G 310 R (R$ 31.045)

A moto de entrada da BMW é leve e ágil como uma urbana deve ser e tem desempenho dentro do esperado na categoria. Destaque ao seu irrepreensível comportamento em qualquer situação, bom nível de conforto e motor (monocilíndrico, que gera 34 cv de potência máxima e 2,8 kgf.m) de funcionamento extremamente suave.

Apesar de ser uma naked, a G 310 R desvia da esportividade e foca no conforto e experiência de pilotagem. Sem vibrações ou trancos, suave em qualquer situação

Ainda, a G 310 R ganha pontos pelo design, com linhas que remetem à BMW S 1000 R e ótimo nível de acabamento. Completam o pacote os freios ABS, painel digital e rodas em alumínio fundido. No exterior já foi apresentada uma nova geração, que em breve também deve chegar por aqui.

 

5 – Honda CB 500F (R$ 34.910)

A CB 500F é a única Honda na lista das naked mais baratas do Brasil em 2021. Lançada em 2014, recebeu uma nova geração no início de 2021, com novo visual e várias pequenas mudanças técnicas – veja.

Irmã da (aposentada por aqui) CBR 500R, a 500F tem motor de sobra para encarar viagens

É movida por um propulsor de dois cilindros paralelos, com comando de válvulas duplo no cabeçote (DOHC), 471 cm³ e arreficmento a líquido. Com esta receita, gera 50,4 cv de potência máxima a 8.500 rpm e 4,55 kgf.m de torque a 6.500 rpm. Ainda tem embreagem assistida e deslizante, iluminação full LED, suspensão ajustável e painel digital inspirado no equipamento da CB 1000R.

 

6 – Kawasaki Z 650 (R$ 40.701)

Substituta da ER-6n, a Z 650 está entre nós desde 2017. Seus pontos fortes estão no desempenho do motor e visual. Seu coração é uma usina de dois cilindros em linha, DOHC, 649 cm³, que produz 68 cv a 8000 rpm e 6.7 kgf.m de torque a 6500 rpm.

A Z 650 é a única naked da lista com painel TFT colorido e contectado ao smartphone

Seu design foi recentemente renovado e lembra as irmãs maiores da linha Z. Para combinar com o novo visual, recebeu painel TFT colorido com conectividade com smartphone, uma exclusividade na lista das naked mais baratas do Brasil. Tem, ainda, embragem assistida e deslizante.

 

7 – Yamaha MT 07 (R$ 43.749)

A MT 07 caiu tão bem no gosto do brasileiro que foi a principal responsável pela aposentadoria de um ícone da Yamaha no país, a XJ6 – relembre. O modelo chegou por aqui como modelo 2016 e no ano passado recebeu uma nova geração no exterior, que deve vir ao Brasil em breve.

A MT 07 agradou o brasileiro desde o primeiro contato. Porém, segue aguardando a atualização que chegou ao mercado global no ano passado

Além do visual agressivo e característico da família MT, a 07 conquistou pelo seu motor. O CP2 é um recente sucesso global da marca que já lhe empregou, também, numa esportiva, retrô e trail – infelizmente, nenhum delas à venda aqui. É um propulsor crossplane de 2 cilindros em linha, DOHC, de 689 cm³ e que gera 74,8 cv a 9.000 rpm e 6,9 kgf.m a 6.500 rpm.

 

Bônus – as naked mais caras do mercado

Uma moto de entrada ou intermediária não é suficiente para causar inveja no seu vizinho? Não tem problema, nós aproveitamos a oportunidade para listar as duas motos naked mais caras à venda no Brasil atualmente. Prepare o cartão de crédito.

BMW S 1000 R (R$ 83.767)

É movida por um motor de quatro cilindros em linha, DOHC, que despeja 165 cv de potência e 12 kgf.m de torque nas mãos do piloto. É o mesmo propulsor da esportiva S 1000 RR, mas um pouco ‘amansado’ para atender melhor a proposta da naked.

Tem até 4 modos de pilotagem, freios ABS adaptado para curvas, suspensão invertida e sistema quickshifter. Possui como diferencial o visual agressivo e dianteira com farois assimétricos. Uma nova geração já está disponível no exterior e, em breve, também deve desembarcar por aqui.

 

Monster 1200 S – R$ 91.042

Na outra ponta da lista das naked mais baratas do Brasil temos a Ducati Monster 1200 S. A besta é movida pelo motor Testastretta 11° DS, um bicilíndrico de de 1.198 cm³ que gera 147 cv a 9.250 rpm e 12,4 kgf.m a 7.750 rpm de potência e torque máximos. Além disso o visual não deixa dúvidas, é uma Monster.

Conta com ABS com assistência em curvas Bosch, acelerador eletrônico, Ducati Traction Control (DTC), Ducati Wheelie Control (DWC), modos de pilotagem, assento ajustável e freios Brembo. Saiba como esta máquina de design atemporal se saiu no nosso teste.

Guilherme Augusto
@guilhermeaugusto.rp>> Jornalista e formado em Relações Públicas pela Universidade Feevale. Amante de motos em todas suas formas e sons. Estabanado por natureza