Honda Shadow 750 - Preco, Ficha Tecnica, Consumo, Fotos e Video
Honda Shadow 750
A linha Shadow foi vendida por 16 anos no Brasil. Essa moto custom japonesa esteve presente nas concessionárias na configuração Shadow 600, entre os anos de 1995 e 2005. Já a Shadow 750 foi lançada no fim de 2005 e descontinuada em 2014.
Honda Shadow 750: ficha técnica, fotos, videos, consumo
Apostando no visual custom da linha Shadow, o grande destaque da 750 era de fato o motor mais potente em relação a 600. Um propulsor com comando único no cabeçote (OHC) e dois cilindros em "V", de exatos 745 cm³ de capacidade e arrefecimento a líquido. Uma usina capaz de gerar 45,5 cv e 6,5 kgfm de torque aos 3.500 giros.
A Shadow 750 era uma moto de fato "old school", com freio a tambor na traseira como item de série. Na dianteira a moto usava disco de 296 mm. Na dianteira, a moto usava garfo telescópico de 117 mm e na traseira duplo amortecedor, com 90 mm de curso.
Em termos de especificações, o modelo apostava em um conjunto simples e até com acenos ao passado. No entanto, a simplicidade pode ter custado uma possível migração do público em potencial para outros modelos mais completos.
Consumo Shadow 750
Uma máquina que carregava a moto com seus mais de 200 quilos e chegou a registrar médias de consumo de cerca de 19 km por litro em trajeto misto, estrada/cidade. Tudo isso com seu tanque de combustível em formato de gota de 14,6 litros de capacidade, suficiente para autonomia aproximada de mais de 280 quilômetros.
Moto Shadow 750 injetada e renovada
O modelo Shadow 750 ganhou a injeção no lugar do carburador somente em 2009. Em termos de design, a moto foi remodelada no início de 2011, com design inspirado nas motocicletas estilo chopper. A moto ganhou paralamas menores, banco estreito, guidão alto e um pouco curvado para dentro.
Além disso, recebeu escapamento duplo cromado e garfo dianteiro alongado. Alterações estéticas que a reaproximaram a 750 do antigo sucesso de estilo da Shadow 600. No entanto, em 2014 a Honda retirou a Shadow 750 de linha no Brasil.
Preço da Honda Shadow 750
Na época da despedida, a moto era vendida por R$ 28.880 na versão standard (padrão). Enquanto isso, na configuração com ABS a moto partia dos R$ 31.380 e chegava nas opções em preto fosco ou azul metálico.
Voltando no tempo, em 2005, a Shadow 750 foi anunciada no mercado nacional partindo do preço de R$ 29.980. E nessa época, a novidade da Honda concorria com a rival Yamaha Dragstar 650 com motor de 40 cv e 5,2 kgfm e que custava a partir de R$ 25 mil.
A título de curiosidade, no mesmo ano de 2005, uma CG 150 Titan custava R$ 4.992,00 (versão KS), R$ 5.475,00 (versão ES) e R$ 5.800,00 (versão ESD). Ou seja, com o valor de uma Shadow 750 era possível comprar até 6 unidades da CG.
Shadow 750 e o fim da produção
E embora vários fãs da Shadow tenham ficado surpresos com a despedida do modelo, a Shadow 750 nunca foi um fenômeno de vendas. Pelo contrário, não conseguiu manter a Honda na liderança do segmento e emplacou menos unidades que sua antecessora. Enquanto a Shadow 600 teve 17.586 unidades produzidas, a 750 cc registrou apenas 12.034, sendo que as duas ficaram 8 anos nas lojas.
visual
consumo
Suspensão boa para o estilo.
Confiabilidade exemplar! Moto com mais de 8 anos de uso e não deu nenhum defeito!
Nunca precisou limpar ou regular o carburador. Mesmo assim o consumo é de 18 a 22 km/l, como nova!!
A bateria ainda é a original!!
Tem estrutura firme para levar muito peso! Já viajei eu, garupa e mais 30kg e a moto continua com ótimo comportamento dinâmico.
Cardan: Perfeito! O único problema é que vicia!
Bonita, sempre alguém quer bater papo sobre a moto
É baixa. Coloquei um protetor de cárter e pneu 170 na traseiro (original é 160) e melhorou bem! Assim raramente nunca raspa embaixo.
Desempenho tímido. Chega a 150, 160km/h, mas sem prazer de pilotar. Gostoso é andar nos 110km/h, sem esforço! A 130 km/h está quase sem força e o consumo sobe bem!
É uma moto para andar sem pressa!
A Shadow é uma custom e, como tal, tem exatamente o comportamento dessa categoria.
Peso compatível, manobrabilidade com alguma restrição, posição do motociclista confortável, a exceção dos bancos, que a Honda insiste em mantê-los duros, trazendo desconforto quando rodando tanto nas nossas estradas quanto cidades.
Fascinante na estrada, comporta-se bem mesmo no trânsito das cidades. Salvo se o motociclista quiser maior agilidade, característica que somente encontrará na leveza das pequenas cilindradas.
A concepção da suspensão traseira, amortecimento duplo, embora compatível com a categoria da moto, poderia ser revista, para melhorar o conforto. Mesmo ajustando os amortecedores para a posição mais macia, ainda há desconforto. "Rabo duro" é legal somente no visual, pois com a tecnologia hoje disponível, poderíamos ter uma suspensão mais confortável sem prejudicar o aspecto estético e visual da motocicleta, razões principais para quem escolhe essa categoria.
O consumo é excelente para um motor de 750 cc. Hoje, tendo rodado exatos 12.405 Km, e abastecido com 490 litros de gasolina, fiz uma média global de 25,32 km/litro. Observe que neste total rodei em estradas e cidades e não descartei nenhuma medição, considerando tanto as piores médias quanto as melhores. No entanto, a capacidade do tanque poderia ser um pouco maior em se tratando de uma autêntica estradeira, havendo eterna preocupação do motociclista quanto ao abastecimento de combustível.
A extensa rede de concessionárias Honda é incomparável a qualquer outra marca instalada no país. O atendimento, apesar de satisfatório, poderia ser diferenciado, não havendo nenhuma exclusividade ao cliente.
Seus instrumentos são suficientes, mas reduzidos ao mínimo necessário para a operação segura da motocicleta. Como sugestão, indico a instalação de um conta-giros, que em muito contribui na condução do motor, evitando operá-lo na faixa vermelha em aceleradas mais fortes e uma luz indicadora de última marcha.
Foi uma pena a montadora optar por retirar as plataformas, pois aumentam sobremaneira o conforto do motociclista, permitindo alterar a posição das pernas com frequência e protegendo do intenso deslocamento de ar quando em velocidades acima de 110 a 120 km/hora.
Indicaria a Shadow a um amigo sim, tendo em vista os aspectos abordados acima e, como último comentário, a confiabilidade que a marca tem no país.
Durabilidade.
Extensa rede de concessionárias.
Suspensão traseira.
Pouca capacidade do tanque de combustível.